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Obras escritas por Dom Bernardo Bonowitz, OCSO

Nossa comunidade é diariamente abençoada com a vida e a presença de cada um dos irmãos. Cada um traz em si uma graça própria e irrepetível, que se torna uma fonte de descobertas tanto para si mesmo quanto para todos os membros ao longo do caminho monástico. Muitos são os dons escondidos, inclusive de seus próprios portadores, que, no entanto, brilham suave e intensamente para todos os que convivem em casa.


Dom Bernardo Bonowitz, nosso primeiro abade, foi um grande homem, sacerdote, monge e irmão. Uma luz que ardeu intensamente em nosso mosteiro e que, entre os dons recebidos do Doador de todos os dons, destacou-se como um grande escritor. Embora a maioria de seus escritos ainda não tenha sido publicada, os que já o foram revelam a simplicidade e a profundidade de seu autor.


Dom Bernardo em seu escritório - Foto de 2001
Dom Bernardo em seu escritório - Foto de 2001

Em primeiro lugar, destaca-se uma considerável coletânea de suas homilias litúrgicas. Aqueles que tiveram a oportunidade de ouvi-lo ao vivo concordarão que este era um de seus maiores dons. As homilias publicadas incluem:

  • Alegria que Vem da Trapa – Edições Lumen Christi, 2001 (também disponível em espanhol).

  • Senhor, Abri os Meus Lábios – Edições Lumen Christi, 2004.

  • Na Presença de Seu Povo Reunido – Edições Subiaco, 2006.

  • Eu Vou Para o Pai – Editora Vozes, 2009.

  • Sermões de um Trapista Brasileiro – Minha Biblioteca Católica, 2020.


Seguindo a lógica de seu ministério de evangelização, alguns de seus retiros também deram origem a livros:

  • Um Monge Fala Sobre o Dízimo – Edições Subiaco, 2008.

  • Saint Bernard's Three-Course Banquet (em inglês) – Liturgical Press, 2019.

  • Deus no Coração, o Coração em Deus – Editora Molokai, 2022.


Além disso, parte de seu magistério sobre temas monásticos foi publicada, revelando não apenas seu profundo conhecimento teológico, mas também sua experiência como formador de monges e monjas. Dom Bernardo atuou como mestre de noviços na Abadia de Nossa Senhora de São José, em Spencer, EUA, e posteriormente como abade em nossa comunidade. Suas obras nessa área incluem:

  • Os Místicos Cistercienses do Século XII – Edições Subiaco, 2005.

  • Apto a Ganhar as Almas: Direção Espiritual no Contexto Monástico – Edições Subiaco, 2006.

  • Buscando Verdadeiramente a Deus – Editora O Mensageiro de Santo Antônio, 2013 (também disponível em inglês).

  • São Bernardo, O Numerólogo – Ecclesiae, 2019.


Por fim, como contemplativo, Dom Bernardo pode ser definido como um verdadeiro “buscador de Deus”. Ele não era um teórico, mas um praticante do caminho espiritual. Assim como os primeiros padres do monaquismo, seus ensinamentos sobre os vícios e as virtudes demonstravam, em primeiro lugar, um desejo sincero de ser compreendido pelos discípulos, o que fazia dele um mestre agradável de se ler – e ainda mais de se ouvir. Em segundo lugar, refletiam a profundidade espiritual de quem vivia o bom combate da fé. Entre essas obras, destacam-se:

  • As Virtudes Teologais e Cardeais – Editora O Mensageiro de Santo Antônio, 2019.

  • O Que São Os Vícios Capitais – Editora O Mensageiro de Santo Antônio, 2020.


Esperamos trazer ainda mais tesouros do legado de nosso querido Dom Bernardo. Que ele, em seu repouso, interceda por aqueles que permanecem no seguimento do único Mestre.

 


Para nossa reflexão, um trecho do prefácio do livro “Eu vou para o Pai”:


Eu vou para o Pai. Esta afirmação de Jesus, feita diante de seus discípulos durante a Última Ceia, contém em si todo o sentido do ano litúrgico da Igreja, desde o 1º domingo do Advento até o domingo final do ano, a Solenidade de Cristo Rei. (...) Todos os momentos de sua vida nos convidam a adentrar nessa vida e, assim, fazer com Ele a viagem para o Pai, Ele que é a origem, a meta e a bem-aventurança de tudo o que existe. Seja Cristo ensinando, curando, orando, pregando, discutindo, perdoando ou sofrendo – em tudo isso há sempre o mesmo subtexto: as palavras que o mártir Santo Inácio de Antioquia finalmente conseguia ouvir claramente nos últimos meses de sua vida, com o som de água borbulhando de seu coração: Vem para o Pai. (...)

O monge não tem outro objetivo na vida senão correr atrás de Cristo e encontrar-se com Ele no Pai. (...)

Que o Pai celeste, o Pai de Jesus Cristo, realize em todos nós a travessia entre o ir para e o estar em, de Eu vou para o Pai para Eu estou no Pai e o Pai em mim.

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