
No dia 20 de janeiro de 2025, sob a presidência de Dom Gerard d’Souza, nosso Capítulo Conventual - todos os irmão de votos solenes - se reuniu para a eleição de nosso novo Abade. Com a graça de Deus, foi eleito Dom Estêvão para um mandato de seis anos.
Dom Estevão Nery Fantésia Pinto, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 14 de abril de 1979 (45 anos) e cresceu no Bairro de Bento Ribeiro. Aos 18 anos entrou no Seminário da Sociedade do Apostolado Católico (Palotinos) em 08 de maio de 1997 em Vila Valqueire, onde fez sua primeira consagração religiosa em 02 de fevereiro de 2000. Cursou Filosofia e Teologia no Mosteiro de São Bento, na mesma cidade do Rio de Janeiro, onde foi profundamente tocado pelo testemunho de Dom Estêvão Bettencourt, OSB, um dos motivos pelo qual escolheu seu nome de profissão monástica.
Foi ordenado diácono em 21 de agosto de 2004, por Dom Alano Maria Pena, OP, Arcebispo de Niterói, e sacerdote em 05 de junho de 2005, pelo Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, SCJ. Passou, como vigário, pelo Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia, em Vila Valqueire, Reio de Janeiro/RJ e pela Paróquia de São Sebastião, em Itaipu, Niterói/RJ. Em 30 de janeiro de 2010 entrou para o claustro de nosso Mosteiro, onde começou sua provação canônica em 24 de outubro e recebeu o hábito no dia 06 de novembro do mesmo
ano. Seus votos solenes foram professados no dia 15 de agosto de 2014, sob abaciado de Dom Bernardo Bonowitz, OCSO.
Em nossa comunidade exerceu as funções de sineiro, enfermeiro, hospedeiro, membro do
Conselho Pastoral, Formador dos Juniores, Sub-Prior e Prior. É o segundo Abade de nossa história.
Pedimos suas orações por Dom Estêvão e por nossa comunidade nesta nova etapa, que se inicia apenas um dia após o falecimento de Dom Bernardo Bonowitz.

Para nossa reflexão, recordamos um parágrafo da Regra de nosso pai são Bento sobre “como deve ser o abade”:
“Quando alguém recebe o nome de Abade, deve presidir a seus discípulos usando de uma dupla doutrina, isto é, apresente as coisas boas e santas, mais pelas ações do que pelas palavras, de modo que aos discípulos capazes de entendê-las proponha os mandamentos do Senhor por meio de palavras, e aos duros de coração e aos mais simples mostre os preceitos divinos pelas próprias ações. (...) Que não seja feita por ele distinção de pessoas no mosteiro. Que um não seja mais amado que outro, a não ser aquele que for reconhecido melhor nas boas ações ou na obediência. (...) Seja pois igual a caridade dele para com todos; que uma só disciplina seja proposta a todos, conforme os merecimentos de cada um. (...) E assim, temendo sempre a futura apreciação do pastor acerca das ovelhas que lhe foram confiadas enquanto cuida das contas alheias, torna-se solícito para com a suas próprias, e enquanto com suas exortações subministra a emenda aos outros, consegue ele próprio emendar-se de seu vícios”.
(Regra de São Bento, Cap. 2)